- De quem é a culpa?
- Ora, daquele que tinha que ter feito e não fez.
- Mas porque ele não fez?
- Ah, bom... sei eu? Sei que tinha que ter feito e não fez. Era responsabilidade dele.
- Mas aconteceu alguma coisa pra ele não ter feito?
- É possível. Não sei. Sei que a culpa é dele.
- E você não podia ter ajudado?
- Podia... fiz tudo que achei que era meu dever. Mas ele não pediu ajuda. Enfim... a culpa não é minha. Ele ficou responsável. O problema é dele. Vou avisar o pessoal.
A vida se divide entre culpados e inocentes. Os primeiros, às vezes, pecaram por assumir mais responsabilidades que os outros. Os segundos, são os que dormem mais tranquilos. Afinal, dificilmente alguma coisa "dar errado" te preocupa se você não pode ser culpado por isso.
2 comentários:
e talvez a grande questão é que é necessário haver um culpado...é necessário dizer não fui eu. Porque é mais importante responsabilizar alguém do que resolver? Não sei, mas o fato é que o exercício de se colocar no lugar do outro tem sido mudado pelo exercício de apontar o que o outro fez de errado... e aí é inevitável... CORTEM-LHE A CABEÇA!! (melhor a dele do que a minha).
Hei, é para ser ficção isso aqui! Rs
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