segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

É Natal!!!

Tanto tempo passou; tanta coisa gostaria de ter dito.

- um negro se elegeu pra presidente do país que é o dono do parquinho;

- crimes passionais cometidos por adolescentes que não estavam preparados para relacionamentos;

- crise econômica;

- algumas reeleições inacreditáveis (e outras eleições, mais ainda);

- meu retorno à vida esportiva;

- a partida dele...

Mas hoje tem outro assunto por aí, e apesar de saber que tá todo mundo cansado de ouvir falar nisso, queria fazer algumas observações...

Há praticamente 10 dias algumas cidades do interior de Santa Catarina estão sendo atingidas pelo que estão chamando de maior desastre natural de todos os tempos na região.

É, gente... tá feio mesmo.

As previsões não são nada boas e o problema não é só chuva, mas também toda a terra que está vindo abaixo. Mesmo depois que parar de chover e desabar coisa, dificilmente tudo vai voltar a ser o que foi um dia.

Estive fora de SC por quase 5 dias. Por onde passava, a reação era a mesma ao saber que “sou” de Floripa.

A comoção é nacional. Não há como dizer que isso não é tocante. Até quem tem muito pouco tá tentando ajudar.

Faz lembrar de como a sociedade deveria ser por natureza, ainda mais em um país grande e pobre como o nosso.

E pro comércio, o Natal já começou. Lojas decoradas e o velho cd da Simone rodando no repeat.

Vou pedir licença pra bancar a pregadora.

Não que eu não goste... na real, eu sou uma das infectadas pelo bichinho do consumismo. Ah... vai, é tri bom comprar o que tu tens vontade depois de ter trabalhado tanto pra ter aquele dinheirinho.

Mas, nesse dezembro que começa úmido, embarrado e triste por aqui, me pergunto o quanto minhas compras de Natal são realmente necessárias.

Num é um saco quando você perde alguma coisa que gosta? Qualquer coisa, vai... um chaveiro, uma roupa, uma caneta... Não, e quando perde um documento? Meu, que saco! Mó trabalhão pra fazer de novo...

Pois é... vocês já perceberam onde eu quero chegar.

Casas inteiras vieram abaixo. Quase 30 mil desabrigados até agora.

Essas pessoas não têm mais certidão de nascimento, fotos de infância, as roupas de que gostavam, os eletrodomésticos que talvez ainda nem estejam totalmente pagos... E eles não têm mais uma casa pra voltar.

Não te deixa em pânico!

Ver a mobilização geral dá esperança. E faz lembrar o que é mesmo o espírito de Natal.

Se tu não tens como ajudar as vítimas da tragédia em SC, pelo menos tenta ajudar alguém que tá perto de ti. Sempre tem alguém precisando de ajuda. Doe comida, roupa, tempo, carinho, orações. Doe!

Pra mim e pra ti é só um gesto nobre. Pra quem tá recebendo, pode ser a única saída.

sábado, 6 de setembro de 2008

Ouve um canto gauchesco e brasileiro, desta terra que eu amei desde guri!

2h da manhã.

Acabei de chegar em casa.
To mais angustiada do que véia em canoa!
Não vou conseguir dormir se não tirar as palavras da cabeça... Portanto, sobrou pra vocês! (ó moscas presentes nesse blog abandonado!).

Já falei aqui uma vez, de forma bem lúdica, sobre a rivalidade entre gaúchos e catarinenses.
Hoje a abordagem é outra: vamos falar de preconceito e ignorância.

Gaúcho é metido? Se acha melhor que todo mundo?
Sim.

Tu conheces a cultura gaúcha? Conheces o Rio Grande do Sul? Sabes como somo educados pra ter um imenso orgulho de tudo que nosso povo fez? Dos nossos costumes, nosso folclore, de nossa história, seja ela do teu interesse ou não?
Pois é... se tu não conheces, me desculpa! Mas pensar que gaúcho não presta é puro preconceito.

Tu achas que chamar de preto e de bichinha é feio e errado. Mas não tem vergonha de sair por aí dizendo que alguém que nasceu em uma região geográfica diferente e que foi educado de maneira a dar valor a essa região é o pior povo do mundo, que temos problemas com sexualidade e, como é, "temos hábitos ridículos".
Pois bem, meu bem, saibas que és um preconceituoso ignorante do mesmo jeito. Igualzinho àqueles que queimam índios, que acham que lugar de mulher é no tanque e que colocaram judeus pra fritar numa câmara de gás!

Explico. Estive hoje em uma reunião entre amigos que não eram meus. Fui convidada, já adianto. Em certo momento, como em qualquer churrasco (olha só, que palavra familiar essa!!! De onde será que vem?), começou a papagaiada de que gaúcho não presta, que são um povo insuportável, e todas as várias piadinhas baixas que vocês devem conhecer bastante.
Era uma estranha. Fiquei quieta. Até porque já cansei de perder meu tempo com discussões improdutivas como esta. Mas não parou por aí. Os presentes não sabiam que eu era gaúcha. Souberam. Pararam? Claro que não. Pelo contrário, só aumentou.

Agora eu pergunto: tu conheces o Rio Grande do Sul? Já foste pra lá? Por que olha, meu povo pode ser tudo, menos mal educado. Tua terra pode ter o problema que tiver, mas se um catarinense estiver no meio de vários gaúchos, ninguém vai falar mal daqui ou do teu povo, pelo contrário! Por vários motivos, mas o principal deles: por que temos educação!!!
Podemos ser grossos! Somos sim! Isso vem do sotaque diferente e da forma como nos comunicamos, soa estranho. Mas te garanto que ninguém vai te fazer se sentir mal por não ser dali. Nisso tu podes confiar. Um gaúcho não vai te maltratar porque tu não és local. Hospitalidade também se aprende, junto com chimarrão 1 e 2 e revolução farroupilha.

Faz assim, antes de falar mal do meu povo, do meu estado ou da minha cultura, me fala um pouco da tua. É diferente, mas é tua. A minha eu conheço, não pedi tua opinião.

Quer falar mal? Fala do que conhece. Senão, soa como ignorância, despeito, preconceito.
E tu podes reparar: vocês se juntam pra falar mal do povo gaúcho, ou do paulista, ou do nordestino. Nunca é pra falar bem do seu!

Deve ser meio vazio, né?

quinta-feira, 10 de julho de 2008

"I know I'll often stop and think about them"

There are places I'll remember all my life,
though some have changed.
Some forever, not for better.
Some have gone and some remain.
All these places have their moments
with lovers and friends I still can recall
some are dead and some are living
in my life I've loved them all.

Da conhecida série ‘músicas que falam por mim’, essa é uma das mais tagarelas.
Existem lugares especiais, pessoas marcantes e momentos inesquecíveis de cada fase, pra todo mundo. Se o destino desses momentos é tornarem-se história, é importante estar atento à linha do tempo.
Tem que saber desprender, deixar ir embora, aceitar que momentos PASSAM.
É triste ficar preso ao passado. É entediante e alienador. Estraga o bonito das memórias.
Eu adorava as férias em Urubici quando tinha 10 anos. Eu adorei começar a ensaiar no ensino fundamental o que é, em parte, hoje, meu comportamento social; e vivi cada coisa no terceirão e nos primeiros anos de faculdade no RS que chega a vir aquele suspiro. Conheci coisas e pessoas que ajudaram a moldar o que sou hoje (seja isso bom ou não).
Mas, thank God!, as coisas mudam, e a gente muda com elas. É uma delícia reencontrar lugares e personagens do passado. E é melhor ainda ter a consciência de que aquilo foi bom, passou e tu estás melhor agora.
Nostalgia é bom. E a vontade de voltar a ser o que foi um dia ou querer que aquele momento seja eterno até acontece. Assim como às vezes dá vontade de bater com a cabeça de alguém na parede. I mean, não é porque dá vontade que tu vais parar no tempo ou sair por aí agredindo quem te dá nos nervos.
Não to dizendo que tudo é passageiro, mas de certa maneira...
Assim: D. Lúcia não está casada há 25 anos com o mesmo Sr. Luis que conheceu no início dos anos 80. Se ela tivesse tentado isso, talvez não tivesse durado. E o inverso também é verdade.
To querendo dizer que as coisas têm que mudar... E pra ficar em paz, a gente tem que aprender a mudar com elas.
Do contrário, vais acabar sendo aquelas pessoas que só saberão usar pretérito ou futuro pra responder: e felicidade?
Eu fui/era feliz quando...
Eu serei feliz quando...
Lamentável.

Olha muito pro passado não. Procura algo que te prenda no agora, mas somente tempo o suficiente pra ser feliz até a próxima. Se não encontrares, procura direito! Se não achar mesmo, corre atrás... táx perdendo tempo e história, nego!

Missed you guys!
See you soon (hopefully).

quarta-feira, 21 de maio de 2008

terça-feira, 13 de maio de 2008


Trabalho, faculdade, oficinas de aprendizagem, dança, blog, amigos e paixão.
Impossível... pra alguém ia ficar devendo. Irônicamente, ficam pra trás o mais fraco e o mais forte.
É que o blog pode esperar, e os amigos acabam entendendo - só eles sabem como é que é!
Ah.. faltou família, né? Báh, essa mesmo, de 6 em 6 meses.
Meu, quem foi que disse que depois de grande a gente aprendia a administrar as coisas?

Fonte do cartoon: http://bigeyedeer.wordpress.com/2007/03/
Nice!

terça-feira, 25 de março de 2008

Bagunçando a Física.

Ultimamente, uma lei fundamental da mecânica tem me tirado o sono. Toda ação provoca uma reação? Sim? Então tem muita gente por aí precisando estudar o Sr. Newton!

Ainda, ainda... A reação tem a mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto. Certo. Recapitulando: tu ages e recebe uma resposta a essa ação. A-coi-sa-mais-ir-ri-tan-te-do-mun-do é a falta de reação. Pelo menos pra nós, que sofremos de Paranóia Angustiada Crônica, que geralmente se manifesta em crises de consumo, choro ou gastrite.

Nem todos sabem como é. Mas aí, essas pessoinhas saudáveis e preguiçosas (sim, preguiçosas!) fazem questão de utilizar todo o tempo e paciência (disponíveis ou não) pra tomar uma atitude (quando tomam).

Aí a gente surta e ganha rótulo de histérico. Apáticos do meu coração, isso não é distúrbio de comportamento não. Isso reflete apenas toda aquela imaginação, praticidade e ansiedade trabalhando juntas pra preencher um espaço em branco, reagindo à não-ação.

Ah espera.. Vamos ver aqui:
“Ao aplicarmos a terceira lei de Newton, não podemos esquecer que as forças de ação e reação:
a) estão associadas a uma única interação, ou seja, correspondem às forças trocadas entre apenas dois corpos.”

Hmmm.. Sei não. Quem aí já não agiu (ou reagiu) quando aquela moça olhou pro namorado(a) de cima a baixo. Teoricamente, a ação foi direcionada pra ele. Até porque, a vaca parece que nem percebeu q tu estavas ali.

“b) têm sempre a mesma natureza (ambas de contato – tração, normais ou de atrito - ou ambas de campo - gravitacionais, elétricas, magnéticas), logo, possuem o mesmo nome (o nome da interação);”

Ou seja, além de responder, é bom que seja recíproco! I mean, se te dou intimidade, quero intimidade de volta. Se for desinteresse, não gruda! Se for ‘eu te amo’, te ferrou!!! Se não amar de volta, já era!

“c) atuam sempre em corpos diferentes, logo, não se equilibram.”

(Fonte: www.fisica-potierj.pro.br)

Ahnnnnnn... Entendi! Eu acho.
Então as forças SÃO iguais, mas o que a gente percebe como conseqüência é diferente porque os corpos são diferentes. Hmm, tá explicado! Faz sentido. Ai que raiva!

Voltamos à estaca zero.

sábado, 8 de março de 2008

Feliz dia!

Sex and the City é um seriado de mulherzinha. Fêmeas independentes, com mais de 30, relacionando-se e sobrevivendo na caótica Manhattan.

Por que faz sucesso? É o nosso conto de fadas pós-moderno.
A geração de superwomen de hoje acha Cinderela uma neurótica maníaca por limpeza /mosca morta por não mandar a madrasta e as irmãs às favas. Branca de neve? Uma biscate que subiu na garupa de um cara que nem a conhecia e foi logo lhe tascando um beijo desentupidor de pia. Bela adormecida? Viciada em Rivotril. Rapunzel... meu, o que é aquele cabelo?

Já Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte vivem relações erradas com príncipes que perdem o encanto com apenas uma frase. Sentem na pele todas as desvantagens de serem maravilhosas e bebem Cosmopolitans a isso.
São carentes, neuróticas, sozinhas e felizes.
É todo o romantismo de que as ‘mulheres de Nova’ precisam.

Nos identificamos com diversos dos perrengues que as personagens enfrentam e, no fundo no fundo, queremos mesmo que tudo dê tão certo ao final de nossas sextas temporadas, e, de preferência, que isso aconteça de uma vez!!!

Ultimamente, tenho sido um pouco Carrie. Uma neurótica-racional bem atrapalhada, metida a escritora e com um príncipe encantado marrento, sexy e deliciosamente sincero. Mas já fui Miranda, odiei os homens e ganhei um salário maior que o deles; Samanhta, quando o assunto é sexo. Só vou ficar devendo à Charlotte, porque quando fui procurar pudores e romantismo anos 50, num encontrei.

Hoje, dia Internacional da Mulher, não vim falar de conquistas, prós, contras ou personalidades. Só tenho desejos.
Desejo contos de fadas! Com açúcar, pimenta e amargos só de vez em quando.
Desejo a não alienação. Personagens vivem histórias escritas por outras pessoas. Escritor ou ator? Há vagas... A decisão é individual.
E desejo também pelo menos um bom orgasmo por semana (sendo beeem pessimista). Não interessa como, nem com quem... Os tremores do durante e a leveza do depois fazem bem pro corpo e pra alma, não interessa o gênero.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Bobices

trocam-se olhares
sorrisos tímidos
perguntas aleatórias
expressões de simpatia
e a imagem de um vai embora na cabeça do outro

reencontram-se
sorrisos familiares
perguntas objetivas
expressões de interesse
e a curiosidade sobre um vai embora nos pensamentos do outro

terceira vez
sorrisos objetivos
perguntas familiares
expressões aleatórias
e um vai embora na companhia do outro

no dia seguinte
sorrisos bobos
perguntas preguiçosas
expressões disfarçadas
e não dá mais vontade de ir embora...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Girls rule(s)!!!

Em um dos episódios da 9ª temporada de Friends (uma das comédias mais bem escritas que eu e bilhões de pessoas no mundo já vimos) Ross e Rachel contratam um babá. O elenco masculino do seriado fica um pouco desconfortável com o 'camarada' exercendo uma profissão tradicionalmente feminina. Não demora a surgir a comparação: "It's like if a woman wanted to be”..., em tradução livre: “ é como se uma mulher quisesse ser... ". Instantaneamente, tanto Jennifer Aniston quanto Courteney Cox rebatem: "be what?”.
O que uma mulher não pode fazer hoje??

Votar? Dirigir um caminhão, uma aeronave, um país? Sustentar família, controlar grandes ou pequenas empresas, liderar lutas sociais?
Trocar o chuveiro, consertar o vazamento na pia, levantar uma parede, trocar um pneu?
Beber, fumar, convidar ele pra sair, não esperar que ligue depois, entender e gostar de futebol, não ter medo de baratas e não sonhar com casamento de véu e grinalda?

Tudo isso, sem descer do salto, acordando mais cedo pra maquiagem e cabelo e, geralmente, sem perder a tal sensualidade com que deveríamos nascer, crescer, reproduzir e morrer.

Em qualquer lugar do mundo tu encontras uma grande mulher que é exemplo de independência e alvo de admiração.
E entre Benazires Butto, Angelas Merkel, Condoleezzas Rice, Wangaris Maathai, Angelinas Jolie, Madonas, Nises da Silveira, Coras Coralina e Anitas Garibaldi tá ficando meio complicado definir o perfil da mulher do século XXI. Força, atitude, liderança, independência, sensibilidade, lascívia, leveza, doses generosas de silicone, hormônios e desequilíbrio... O que mais?

Aí a gente ouve por aí que mulher é muito complicada, que é impossível entender. Dá um tempo, tchê!
A gente vem de uma cultura em que nossas avós eram criadas pra serem esposas perfeitas e nossas mães participavam de movimentos feministas extremistas. Sobrou-nos um mundo em que temos que competir com homens, mulheres e afins por espaço, dinheiro, reconhecimento, afeto e sanidade. Tens que te armar até os dentes pr'aquela reunião com a direção regional da firma e te emocionar quando o moleque traz o primeiro trabalho de tinta que fez na escola. Tens que ver as contas de casa atrasando, acordar cedo pra fazer lanche pra vender na rua, ir dormir de madrugada e acordar de bom humor pra ver o filho sair pro colégio. TPM forte, tens que ser a pessoa mais simpática do mundo com o cliente, tens que fazer um fornecedor te obedecer à 900 km de distância e ainda tens que estar relaxada e linda pra encontrar o gatinho mais tarde. Ai as coisas vão confundindo, sabe? Complica mesmo.

A gente cresce ouvindo que tem que ser auto-suficiente, que tem que estar sempre segura, que tem que melhorar a cada dia, que temquetemque e a cabeça vira. Por isso tanta dúvida, tanta imaginação, tanto motivo pra brigar que eles nem entendem o porquê. Posso garantir que muitas vezes nem a gente entende.
Aí fica na pose. Segura a onda do trabalho, estudo, família, relacionamento. Não se apega muito, quase não chora. Vira muralha.

E numa manhã, cara inchada de sono, aquele incômodo mensal que dá vontade de se fechar num quarto escuro o dia inteiro, a moça, sem querer, reclama da cólica. "Vem cá, dá um abraço". Silêncio. Foi a resposta certa.
A magia é essa. Elas vão continuar complicadas. Eles vão continuar simples. Se ambos os lados soubessem que basta não se preocupar com isso, terapeutas iam ganhar muito menos dinheiro.

Voltando ao Friends, Joey responde que uma mulher não poderia ser "modelo de pênis". Com as maravilhas da tecnologia fotográfica (e cirúrgica) de hoje em dia, duvido não. Talvez, uma mulher não poderia ser... uma?

Alguma outra sugestão?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

"Quem tiver sorriso, fique lá na frente!"

E um feliz, feliz 2008!

Conseguimos chegar a 2008...
Qual o balanço do ano que passou??

Por aqui, até que deu tudo certo, para um ano ímpar...
No começo não foi um ano muito fácil emocionalmente... Mas saímos dele renovadas (eu e meu alter ego) e muito mais fortes. Mais independentes também, feliz ou infelizmente!

No fundo foi bom... Todo sofrimento, depois que passa, faz bem. Aprendi muito sobre mim... Eu que sempre fui uma observadora do comportamento alheio, parei e me olhei... Isso rendeu muito menos deboche e muito mais compreensão e serenidade.
Pois é... to virando adulta! Ou é algum resquício de TMP, vai saber?

Retrospectiva 2007?
Do Brasil e do Mundo vocês já devem ter visto na televisão... Passa bem na semana dos feriados... aquelas em que a gente fica em casa comendo e jogado na frente da tv.
Posso contribuir então com meu reles mundinho...
Este ano que passou me trouxe 1 coração partido, 1 promoção no trabalho, 2 aumentos de salário, 1 despejo, 1 multa por bagunça, 1 mudança, 1 casa nova, 3 diferentes companheiras de AP, alguns trabalhos beeem complicados na faculdade, alguns romances, algumas roubadas, vários porres, vários dias trabalhando depois do horário, várias cartas não mandadas, vários amigos novos, muita correria, muita leitura, muita tradução, muita dança e, quem sabe, uma paixão....

É... sendo otimista da pra calcular um saldo positivo. Mas quer saber? Já foi tarde, 2007!!!

E começo esse ano bissexto apenas curiosa! E com aquela preguiça gostosa de domingo a tarde, sabendo que tem muita coisa pra fazer amanhã, mas que hoje dá pra aproveitar só mais um pouquinho!!!

Gurizada, um baaaaaaita 2008 pra vocês!
“E peço ao tropeiro do universo, e a Nossa Senhora, primeira prenda do céu, que nos tragam sentimentos nobres, de amor e amizade” e um pouquinho, mas bem pouquinho, de falta de juízo, só pra sair da rotina!!!