quinta-feira, 30 de abril de 2015

Lendo o jornal

E em meio a desastres (naturais ou nem tanto) que acabam com a vida de milhares em poucos instantes...
E sabendo do massacre de educadores não só em protestos, mas todos os dias quando não são munidos com o necessário para compartilhar conhecimento e pensamento crítico...
E observando a mistura tóxica e explosiva de mentes assustadoras liderando uma massa feita de intolerância e preguiça...
E lendo comentários de ódio a todo e qualquer diferente...
E sentido que o resultado de se informar a respeito do mundo é acumular um profundo sentimento de medo, tristeza e desengano...
Eu leio isso:




















E lembro que não dá pra desistir de um mundo que ainda tem esse tipo de sentimento.
Não dá pra desanimar. Não dá pra esmorecer. “Não podemo se entregá!”.

Por que o mundo em que o Gabi vai viver tem que ter lindeza o suficiente pra que ele possa experimentar esse amor imensurável de todas as formas.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Pra recomeçar...

Prometi que escreveria logo e contaria por aqui como está a vida no Oriente Médio.
O desafio é grande, mas não por falta do que escrever.
Acontece que hoje tenho em mim tudo que li, ouvi falar e imaginei sobre a vida pelas bandas de cá.
E, a cada dia, vejo como isso é torto e parcial. Nem sempre errado, mas diferente.
Por isso quero ir devagar.

E vou começar pelo dia da partida.
Embarquei em Guarulhos, à 1h do dia 11 de março de 2015.
Exatamente nesse dia, 1 ano antes, eu fumei meu último cigarro ali em Guarulhos mesmo, antes de embarcar para outra viagem.
Lembro de ter pensado, na época, que se aquela tentativa desse certo eu precisava lembrar daquele dia pra poder celebrar.
E ali estava eu, embarcando para uma vida nova... que teoricamente durará mais (rá!).